A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu em 2022 o burnout como uma doença ocupacional. Isto é, consequência do trabalho. Desde então, a síndrome tem sido amplamente discutida, abrindo espaço para abordar o surgimento de fenômenos derivados, como o burnout materno.
Para o psicólogo com pós-graduação em neuropsicologia, Aslan Alves, o tema ganha crescente atenção à medida que mais se reconhece o impacto psicológico e emocional da maternidade na saúde mental das mulheres.
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“Este tipo de esgotamento não é restrito às mães trabalhadoras, como é frequentemente associado ao burnout profissional, mas envolve todas as mães, incluindo aquelas que se dedicam integralmente ao cuidado dos filhos”, destaca.
Sinais do burnout materno
A condição, segundo o especialista, se caracteriza por sintomas como exaustão extrema, distanciamento emocional dos filhos, irritabilidade, insônia, falta de prazer nas atividades diárias e uma sensação de ineficácia e desespero no papel materno.
Fonte: Metrópoles