A idosa era cuidada por técnicas de enfermagem e enfermeiros que se revezavam no home care. A profissional formada em enfermagem, que fez a amputação teria sido contratada exclusivamente para fazer a cirurgia.
A situação estaria tão precária e o pé da idosa tão necrosado que, em uma primeira tentativa, um bisturi teria ficado cego. Durante o procedimento, a idosa teria sentido dor e ouviu que era para ficar tranquila que “estavam tirando uma unha encravada”.
Em um dos diálogos, a enfermeira chega a afirmar que “está tendo Bo por causa do pé” e chega a rir em seguida. Para conseguir resolver o problema, o hospital havia exigido que o paciente amputado estivesse na unidade médica.
Em seguida, a enfermeira avisa que teria conseguido uma forma de “sumir” com o membro por meio de um hospital da rede pública de saúde do DF. No entanto, a profissional não relatou qual unidade e nem se havia, de fato, conseguido descartar o membro humano.
Investigação
A Idosa foi internada, nesta segunda-feira (27/1) para amputar parte da perna necrosada. Investigadores da Decrin estiveram no hospital e requereram que familiares da idosa e funcionários fossem até a delegacia para serem ouvidos em termo de declaração.