No depoimento, a mulher conta que mantinha um relacionamento com Tiago há cinco anos. Durante esse período ela afirma que foi agredida algumas vezes, inclusive com um garfo. Apesar das agressões relatadas após a morte dele, ela nunca chegou a registrar os fatos em uma delegacia.
Prisão domiciliar
Presa desde o dia 7 de janeiro, a mulher está em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico, concedida durante a audiência de custódia. De acordo com a defesa, além de ser ré primária e não responder por nenhuma outra situação de violência, a mulher é mãe de uma criança de cinco anos.
Segundo os advogados, o caso se trata de legítima defesa. “A nossa cliente recebeu atendimento médico para tratar os ferimentos que tinha na mão. Um sinal claro de tentativa de defesa com o corpo. Ela tentou preservar a própria vida durante uma agressão”, afirma a advogada Thaís Constantin.