O governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em mais uma ordem executiva relativa à imigração, revogou a “extensão das proteções de deportação” que o ex-presidente Joe Biden havia concedido aos mais de 600 mil venezuelanos que estão nos Estados Unidos. A decisão foi obtida pelo The New York Times.


A secretária de segurança interna, Kristi Noem, nessa terça-feira (29/1), decidiu revogar a extensão de 18 meses concedida como Status de Proteção Temporária, que buscava ajudar pessoas nos Estados Unidos que não podem retornar imediatamente com segurança ao país em decorrência de desastre natural ou conflito armado.
- Trump instruiu militares a priorizarem a fronteira dos EUA e a integridade territorial.
- O presidente norte-americano acabou com a política de “captura e soltura”, pela qual os migrantes são liberados enquanto aguardam uma audiência sobre seu status de asilo.
- Acabou com o asilo e fechou a fronteira aos imigrantes que entram ilegalmente.
- Restabeleceu a política de “permanecer no México” – que exige que aqueles que buscam asilo permaneçam no México antes da data de audiência de imigração.
- Vai voltar a construir um muro na fronteira.
- Cartéis vão passar a ser considerados “organizações terroristas”.
A medida afetará centenas de milhares de migrantes venezuelanos que acreditavam que seriam protegidos da deportação e receberiam autorizações de trabalho até pelo menos o fim de 2026.
Essa decisão é um movimento ainda mais agressivo de Donald Trump, uma vez que até o momento as medidas eram para expulsar imigrantes ilegais. No entanto, os venezuelanos tinham autorização do governo Biden para permanecer no país, ou seja, era legais. Com a revogação, eles se tornam imigrantes ilegais e podem ser deportados.
Os venezuelanos estão migrando cada vez mais para os Estados Unidos nos últimos anos à medida que a economia da Venezuela entra em colapso e o governo do presidente Nicolás Maduro intesifica a repressão.