A atriz Letícia Sabatella, 52 anos, revelou durante participação no podcast Papagaio Falante, na terça-feira (5/9), ter sido diagnosticada recentemente com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ela afirmou que está contando com o apoio de uma psiquiatra e um neurologista.“Ainda é uma coisa que é uma antecipação eu falar, porque não estudei o suficiente para falar sobre isso, mas já sei que é. Descobri com a investigação de uma psiquiatra e neurologista que estou dentro do transtorno do espectro autista, num grau leve, chamado de Asperger, que é ativa e passiva ao mesmo tempo”, contou Sabatella.O transtorno do espectro autista (TEA) acomete de 2 a 3% da população, comprometendo a socialização, linguagem e interesse dos indivíduos. Segundo o Manual de Saúde MSD, os sinais do autismo variam a depender dos graus, classificados como: leve, moderado e severo.Pessoas com autismo leve são autônomas em seu dia a dia e muitas vezes podem nem perceber que possuem a condição, suavizando os sinais de forma involuntária. Os pacientes com autismo de grau 1, porém, costumam ser mais adeptos à rotina e ter um pensamento fechado. Resistem a iniciar interações sociais, a trocar olhares e são focados em si mesmos.Indivíduos com autismo moderado necessitam de apoio no dia a dia e terapias direcionadas. Geralmente são diagnosticados ainda na infância pela dificuldade de socializar, podendo ter atraso de fala ou se comunicar de forma desconexa. Com um acompanhamento correto, porém, podem ter um funcionamento regular da vida e até ter certa independência.As pessoas com o transtorno em grau severo sequer desenvolvem a capacidade de comunicação verbal. Tendem ao isolamento e a uma forte fixação em objetos de interesse. Podem ser agressivas a si ou aos outros em momentos de estresse. Têm pouca autonomia, mesmo com acompanhamento terapêutico, e podem chegar a ser consideradas juridicamente incapazes.Diagnóstico de autismo
O diagnóstico de transtorno do espectro autista é realizado por meio de observação cuidadosa, com testes de triagem padronizados específicos para autismo, como o Questionário de Comunicação Social.Os médicos podem ainda pedir exames de sangue ou genéticos para detectar distúrbios de saúde tratáveis ou hereditários primários, como distúrbios metabólicos hereditários e a síndrome do cromossomo X frágil.Fonte: Metrópoles