O membro da Gangue da Favela, Jhonatan Ryan Boas dos Santos, 19 anos, que foi preso em 7 de janeiro deste ano acusado de tentativa de homicídio triplamente qualificado contra o companheiro de sua ex-namorada, em Planaltina. O homem será julgado no Tribunal do Júri no dia 26 de novembro, às 11h.
Junto com outros parceiros de sua gangue, o faccionado atacou pedras, deu pauladas com pregos, chutes e socos, quebraram o braço do homem e o aplicaram um mata-leão até que desmaiasse, acordando depois somente no hospital. A vítima também teve o celular e a aliança roubados.
Segundo depoimento de testemunhas, enquanto Jhonatan coordenava os ataques contra o homem, ele chegou a falar para a sua ex-namorada: “vem ver seu namorado morrer”.
A vítima foi levada para o hospital em estado grave pela sua companheira e ex de Jhonatan, chegando a serem perseguidas pelo faccionado em outro carro. A ex-namorada do faccionado relatou que chegou a ser ameaçada por amigos de Jhonatan e teve que mudar de endereço por medo.
Uma das testemunhas que presenciou os ataques relatou que Jhonatan chegou a ir em seu trabalho no dia seguinte do crime a ameaçando de morte, caso passasse informações para a Polícia.
Com comprovação da materialidade do crime, o homem foi denunciado pelo Ministério Público do DF (MPDFT) pela tentativa de homicídio e pelo crime de roubo, podendo pegar de 6 a 20 anos de prisão, caso seja condenado.
O homem interpôs recurso em julho deste ano buscando liberdade provisória durante o processo, mas o juiz rejeitou o recurso e Jhonatan segue em prisão preventiva.
Morte de casal
A 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) informou à época que o membro da gangue está sendo investigado também por outros crimes na região, incluindo homicídios brutais.
Outro caso investigado pela 16ª DP trata-se do assassinato de um casal, morto dentro de casa, na madrugada de 8 de dezembro, em Planaltina. Eles foram alvejados por tiros de arma de fogo. Foi confirmado que as vítimas eram Pedro Neres de Novaes e Stéfane Rayane de Sousa Nunes, 34 e 30 anos, respectivamente.
Os filhos do casal estavam no local quando o crime ocorreu. Uma das meninas, de 14 anos, contou aos policiais que foram até o local, que dois homens de balaclava invadiram a residência deles durante a madrugada.
Segundo a menina, os dois mandaram as crianças saírem de casa. Quando os menores estavam fora, ouviram o barulho de tiros. As crianças foram acolhidas por outros membros da família.





