Depois de ganhar o prêmio “Homem do Ano”, da QG Brasil, a drag queen Pabllo Vittar virou alvo de deboche na Internet por pessoas ignorantes – em especial radfems transfóbicas que desprezam pessoas trans – que não sabem diferenciar uma drag queen de uma pessoa trans.
Segundo o portal Pabllo Vittar Brasil, a drag queen não deitou aos críticos ignorantes, mas matou com educação e bondade: “Ganhar ‘Homem do Ano’ é afirmar que posso sim, andar pelo masculino e feminino e ter sucesso em ambos”, disse sem se estender mais sobre o assunto.
Entre os seguidores na Internet, a fala de Pabllo foi muito elogiada. “Acho interessante ela ganhar como homem do ano, e reafirmar, e além disso transitar entre o feminino e o masculino, mostrando que podemos ser e nós comportar da forma que quisermos”, disse um internauta. Já um outro lembrou: “Ela matou tanta radfem nesse texto PV que eu nem sei!”.
Em tempo, para os ignorantes, fica aqui a explicação para não passarem mais vergonha: uma drag queen é simplesmente um artista que se fantasia artisticamente em outro gênero. Pabllo é um menino que se monta para se apresentar, uma drag queen. Já uma pessoa trans seria uma pessoa cuja mente antes de tudo pertence ao gênero oposto ao que lhe foi imposto ao nascer (conforme a visão das pessoas sobre seu sexo biológico, comumente associando pênis a menino e vagina a menina). Pabllo não é trans, Pabllo é um menino gay cisgênero que se monta de drag profissionalmente.
Fonte: Põe na roda